Depois de passar por todos os profissionais nas áreas indicadas pelo meu cirurgião e fazer todos os exames necessários, voltei para a consulta onde constataríamos que eu estava apta a realizar o procedimento. E chegara a hora de solicitar a liberação do plano de saúde, a qual para a minha alegria não demorou muito, dei entrada na documentação solicitada pelo plano em um dia e exatamente 48 horas após, recebi a senha de autorização para a cirurgia. Começava ali a minha contagem regressiva para a cirurgia. Entre alegrias e nervosos agora faltava pouco para chegar a hora.
Se a bariátrica for a melhor saída, saiba que todos os convênios cobrem o procedimento (basta se enquadrar nos pré-requisitos).
O SUS também faz a operação, mas a fila de espera é longa (o que não quer dizer que não aconteça, porém temos que respeitar uma série de normas desta fila), o que pode chegar de um a três anos em algumas cidades. Para realizar a cirurgia pela rede pública de saúde, procure o centro de saúde da sua região e marque uma consulta com o médico responsável pelas avaliações para redução estomacal. Ele avaliará seu caso e encaminhará ao setor de exames e todos os demais profissionais que forem necessários. Após a conclusão do processo você faz o cadastro na fila e aguarda a sua vez.
Por padrão, a cirurgia bariátrica é indicada para quem tem índice de massa corporal (IMC) acima ou igual a 40 - Para saber o seu, divida seu peso pela sua altura ao quadrado. O procedimento é indicado também para pessoas com IMC entre 35 e 40 que sofram de doenças associadas à obesidade, como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos. Ainda assim, deve ser feita uma avaliação por medico, nutricionista e psicólogo para saber se ela é mesmo a melhor saída. Abaixo segue uma itens que tem que ser considerados antes de operar:
1- A pessoa deve ter tentado reeducação alimentar acompanhada por nutricionista e psicólogo por, ao menos, um ano;
2 - Prática de exercícios aeróbicos combinada à tentativa de reeducação alimentar para perda de peso sem sucesso;
3 - Caso esses métodos não funcionem, o acompanhamento de um endocrinologista é recomendado para buscar opções hormonais e verificar a possibilidade de uso de controladores de apetite;
4 - O uso do balão intragástrico, colocado por meio de endoscopia, reduz o apetite e é uma alternativa menos arriscada que pode ser tentada antes da operação.
Caso a pessoa não perca peso, deve considerar a cirurgia bariátrica como uma opção. Mas também tem muita gente que acha que a operação é uma forma simples para sair da obesidade. Na verdade, ela deve ser vista como a última opção, pois envolve riscos cirúrgicos e também um pós-operatório extremamente difícil, cheio de cuidados e exigências. Portanto cabe a cada pessoa pensar se realmente esta na hora de desistir da dieta e partir para a cirurgia.
Mas o essencial é ter consciência de tudo que a cirurgia abrange, desde seus benefícios até os cuidados e riscos.
Riscos da bariátrica:
Durante a cirurgia
* Infecções
* Hemorragias
* Embolia pulmonar
* Trombose
Pós-Cirúrgicos
* Falta de vitaminas e minerais, mesmo com a ingestão de suplementos
* Osteoporose
* Baixa imunidade
* Queda de cabelo e enfraquecimento das unhas
* Anemia
* Depressão e substituição da vontade de comer por compulsão por jogos, bebidas ou compras.
Portanto é fundamental durante todo o processo pré-operatório e pós-operatório que seja acompanhado por seus médicos de confiança, pois eles serão necessários durante toda a sua readaptação.
Até a próxima!
Bjus
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