quarta-feira, 24 de outubro de 2012

Minha primeira festa

Respeitando meus limites e minha nova vida, fui a minha primeira festinha, era aniversário de uma amiguinha da minha filha, e ela queria que eu fosse, acabei aceitando por me sentir muito disposta e feliz.
Foi ótimo sair e ver pessoas lindas e felizes, me fez bem estar com a minha família que eu amo de paixão e ver o sorriso da minha filhinha em estar ali comigo.
Desde que fiz a minha cirurgia bariátrica decidi aproveitar a vida com saúde, responsabilidade e ao máximo todos os dias, pois viver vale muito a pena!
Na festa fiquei apenas na água gelada, pois tinham apenas 4 dias de operada. Mas foi fantástico.
Minha família linda que amo!

Amor e eu.


Aprendizado com a Gastroplastia

Tudo que pude aprender e guardar de todo o meu processo cirúrgico eu guardei, com o objetivo de nunca mais me esquecer de como cuidar de mim e de tudo que precisei passar para tratar minha obesidade.
Portanto, hoje escrevo o blog baseado nas informações que todos os profissionais de saúde que cuidaram de mim me passaram.
A cirurgia de redução do estomago envolve além da redução de peso, outras alterações que podem ser agressivas à saúde e que somente serão percebidas numa fase mais avançada. O fator emocional é fundamental e deve ser controlado para que seja preservado o equilíbrio entre disciplina e o controle da compulsão alimentar.
Objetivos do tratamento alimentar no pós operatório são:

* proporcionar uma readaptação do estomago, cuidando principalmente da cicatriz cirúrgica e evitando também alterações como náuseas, vômitos e diarreia;

* adequação na evolução das quantidades (volume) e consistencia dos alimentos ingeridos a favor de uma boa recuperação;

* incentivar um estilo de vida ativo bem como a mudança de comportamentos causadores da obesidade;

* qualidade nutricional, ou seja, exercite durante este período de adaptação de pós operatório, realize hábitos alimentares corretos, diferentes do período anterior a cirurgia.

No pós operatório imediato, primeiros 30 dias, a alimentação devera evoluir gradativamente e de acordo com a tolerância de cada individuo.
Esta evolução da dieta ocorre em 5 estágios:
1 - Liquida restrita;
2 - Liquida completa;
3 - Pastosa;
4 - Branda;
5 - Livre.

Lembrando que o medico responsável pela sua cirurgia é quem melhor define a ordem e a forma como conduzir sua alimentação no pós operatório.
Eu na casa de mamãe sob seus cuidados. 

Recebendo alta médica!!!

No segundo dia de pós operatório veio a melhor noticia de todas, minha recuperação foi super boa e eu recebi alta, já estava liberada para ir para a casa. Nossa minha alegria era gigante, ia poder ir para casa com minha mamãe e me recuperar bem direitinho para começar a colher os frutos do meu esforço e cuidado.
Fui orientada mais uma vez sobre meu estado de saúde, sobre o que podia e o que não poderia fazer durante o meu repouso, sobre tudo que era previsível e passivo de mudanças pelos próximos 15 dias, meu período de licença medica.
Foi nesta hora que descobri que a minha pequena e exagerada mala, não foi utilizada em momento algum, gente eu fiz uma mala super bem programada e não usei nada do que levei, sai do hospital com meu pijama, (rsrs). O lado bom era que para viajar eu não precisava fazer mais mala, pois a mesma já estava pronta. Eu ia para a casa de meus pais para descansar e então ainda ia aproveitar minha mala.
Bom agora era a hora de obedecer todas as recomendações medicas e me recuperar.
Chegar em casa e ver minha filha foi a mais maravilhosa das sensações, me senti mais viva que sempre!!!
Fiquei algumas horas de repouso no meu apartamento e logo em seguida seguimos viagem para a casa de meus pais, (já havia conversado com meu medico e o mesmo me liberou para a viagem de 200km, desde que mantivesse meu repouso posteriormente). E assim fomos, meu amor, minha mamãe, minha filha e eu para a casa de meus pais para meu repouso e recuperação.
A viagem foi super tranquila e me senti bem durante todo o percurso.
E é claro que não existe lugar melhor que a casa da mãe da gente ne? Nossa agora eu sentia que me recuperaria da melhor forma possível.
Todos estavam com maior amor e carinho por mim, me sentia feliz e realizada com minha cirurgia. Aproveitei muito o carinho e atenção de todos!!!
Em meu apartamento, exatamente 48 horas apos a cirurgia! Deus é muito maravilhoso.

Primeiro dia de pós cirúrgico!

Acordei me sentindo magra já, kkkkkk acordei super bem disposta, logo veio uma enfermeira me perguntar se eu estava me sentindo bem e se queria me levantar, por um momento fiquei com receio, mas disse que sim, que estava bem e que queria me levantar sim, já haviam retirado a sonda e apenas o soro ainda era mantido por motivo das medicações. Me levantei com a ajuda da enfermeira, claro que numa primeira tentativa senti pequeno incomodo na cirurgia, mas uma dorzinha leve e que logo passou e eu pude dar meus primeiros passos após a cirurgia e tomar um bom banho. Após meu banho me senti bem melhor, me sentia muito bem disposta, mas não queria fazer exageros nos movimentos e nem me cansar sem necessidade. Desta forma fiquei entre um tempinho deitada, outros levantava e dava alguns passos, isto me trazia um conforto pois me possibilitava sentir que a minha recuperação estava indo super bem, não sentia enjoos e nem vômitos. Neste primeiro dia de pós cirúrgico recebi a visita e orientações de todos os profissionais de saúde que eu precisava, a equipe multi disciplinar do hospital Biocor que acompanha os operados de Gastroplastia é muito boa, fui orientada desde a forma correta para respirar, andar, alimentar, dormir, conversar, tudo mesmo, aproveitei para trocar informações com todos e tirar todas as minhas duvidas e eliminar todos os meus possíveis medos.
Apos as 18 horas minha dieta foi liberada pelo meu medico, inicialmente seria Dieta liquida restrita com duração de 4 a 5 dias, compunha a minha dieta:
Agua
Caldo de carne e hortaliças
Gelatinas Diet
Chás, suco de frutas diluído e coado
Tudo sempre adoçado com adoçante.
O volume a ser consumido inicial era de 50ml, de meia em meia hora, por dois dias.
Não me esqueço que a minha primeira refeição a qual eu esperava super ansiosa me decepcionou muito (rsrs..) pois eu esperava um caldinho de verduras bem temperadinho e quando chegou era uma água de fervura de verduras sim, mas bem sem sal, aff... mas mesmo assim, tomei minhas 50 ml de caldinho e me senti muito bem. Os sucos e chás foram muito bem aceitos, graças a Deus não apresentei nenhuma intolerância no primeiro dia e tudo desceu muito bem, e o intestino já deu sinal de vida no primeiro dia, funcionando muito bem.
Não posso esquecer de falar dos meus colegas de quarto, dividi meu quarto com pessoas super carinhosas e legais e claro minha mãezinha, eu não teria conseguido sem ajuda dela, ela ficou o tempo todo ao meu lado, me dava força, me cuidava, me dava amor e carinho e me apoiava em cada minuto, acho que a minha alegria em ter feito a cirurgia era tao grande quanto a dela em saber que agora eu estaria me curando da minha doença de obesidade. Mil vezes obrigada Mãezinha!!!!

quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O meu dia da cirurgia!

Chegou o meu dia, 17/04/2012, as 12 horas estava me internando, cheguei com 30 minutos de antecedência para providenciar toda a documentação necessária para a minha internação. Hora de fazer a chamada para conferir se estava com tudo a postos, rsrs bolsa, ok; necesserie de maquiagem, ok; mala, ok; pasta de documentos, ok; mamãe, ok; (claro que eu queria a minha mãe bem pertinho de mim.); amiga, ok; tia, ok; bom acho que trouxe tudo e todos!
Se me perguntarem como eu estava me sentindo, vou responder que até chegar a hora da cirurgia, procurei não tentar sentir e nem compreender sensações. Não me despedi da minha filha, achei que isso iria nos desgastar sem necessidade. Deixei ela com minha prima que eu sabia que ela estaria em ótimas mãos e que ela por mais que se preocupasse com minha cirurgia, ela teria muito carinho e atenção para ajudar a passar aquele período, falei com ela apenas que a mamãe voltava logo. No hospital fui com minha mãe, minha tia e uma amiga muito querida, ficamos todas juntas ate o meu momento de ir para a sala de cirurgia, na hora de entrar abracei a todas e segui minha escolha, sem dar muito tempo para emoções.
Fiquei 10 minutos na sala de espera, sozinha no bloco, aguardando a sala de operação ficar pronta, foram os minutos que tive para pensar em tudo que havia feito na minha vida, naquela decisão de fazer a cirurgia, no medo de que algo não pudesse dar certo, mas aproveitei os minutos e conversei com Deus, deixei claro que eu queria viver, que aquela seria a minha porta para uma vida melhor e mais saudável, e que eu queria viver para retomar todas as minhas responsabilidades e principalmente para amar e ficar feliz com todas as pessoas da minha família. Meu maior motivo para viver era minha pequena Beatriz, de 10 anos!!! Eu quero viver e vou viver!
Logo em seguida veio uma enfermeira muito doce, seu nome era Bárbara (nome de minha outra prima que adoro muito), ela veio doce e começou a conversar comigo, e o medo passou. Já no bloco cirúrgico, deitada na maca cirúrgica lembro-me de que chegaram o anestesista e seu nome era Dr. Thiago (mais um nome de primo), comecei achar que tudo era um sinal de Deus que eu estava com pessoas de nomes que eu amava e mais uma vez elevei meu pensamento e agradeci a Deus, meu Cirurgião chegou todo alegre e me perguntou como eu estava me sentindo, eu balancei a cabeça e sorri, pois já estava no inicio do sedativo, olhei para um relógio que estava na parede, eram exatamente 13h20minh, a partir dai um intervalo (...) de 3 horas, depois me lembro de uma voz calma me chamar, avisando que a cirurgia havia terminado, eu me sentia com muito sono, mas mesmo meio sonolenta consegui olhar novamente para o relógio já eram 16h21minh, e em pensamento agradeci a Deus por estar viva e poder ver tudo aquilo. Ao ser perguntado se estava tudo bem, eu disse que sim, porem sentia um frio gigantesco, nossa que frio, tive uma pequena hipotermia, que foi contornada e em 2 horas após o termino da cirurgia já estava indo para o quarto rever minha família.
Rever todos eles era muita alegria, nossa eu me sentia super bem e feliz, ao ver mamãe foi tudo de bom, todos com aquelas carinhas de susto, medo e alegria tudo misturado e eu ali feliz em rever todos. Todos querendo que eu ficasse quieta e sem conversar e eu doida para ligar para a minha filha, nossa eu precisava ouvir minha Bonequinha e mostrar para ela que eu estava bem, e o fiz, liguei e conversei um pouco com ela isso me fez sentir melhor. Eu me sentia muito bem, sem dores, sem incômodos. Fiquei com o soro onde era feita toda a minha medicação e com a sonda para evitar que eu precisasse me levantar, estava com dieta suspensa, já sentia minhas pernas, não havia mais efeito da anestesia, portanto estava me sentindo muito bem e feliz. Agora era a hora de fazer um bom repouso e cuidar da minha recuperação.
E claro que mais uma vez agradeci a Deus, pois eu me sentia muito feliz e bem, não parecia que havia passado por um procedimento de tantos detalhes e precisões.
Agora eu já estava Gastroplatizada, era a hora de cuidar de mim!

Eu e as malas!|

sexta-feira, 12 de outubro de 2012

Emagreça a cabeça.

A cirurgia não é o fim do tormento, mas o começo de uma nova vida. É preciso um acompanhamento sério para a readaptação de ex-obesos mórbidos. Veja as dicas do cirurgião Luiz Vicente Berti, (SP) e da psicóloga Marlene Monteiro da Silva, da Unidade de Cirurgia da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas, (SP), antes de encarar o bisturi:
A operação representa 30% do tratamento e os outros 70% acontecem na etapa pós-cirúrgica.
Como há uma mudança brusca na alimentação, o emagrecimento é muito grande no primeiro ano.
Há quem tenha enxugado 50 kg, pois a pessoa sai de uma dieta de 2.000 calorias para 800 .
A cirurgia marca o início de uma fase de transformações, por isso, assistência psicológica é fundamental.
Os pacientes chegam com uma expectativa imensa e acham que depois da intervenção vão ter o corpo dos sonhos, a la Giselle Bündchen. Por isso, a primeira tarefa é trazê-las para a realidade.
Após o procedimento, vem a euforia e a auto-estima nas alturas. Muitas querem recuperar o tempo perdido. Daí, vêem que não é a perda de peso que vai conquistar o namorado ideal ou atrair o emprego dos sonhos.
Em 99% dos casos é necessário recorrer à cirurgia plástica para retirar os excessos de pele.

Fonte: http://dietaja.uol.com.br

Texto da revista Dieta Já - Cirurgia bariátrica o resgate da saúde e do amor-próprio

A obesidade mórbida afeta milhões de pessoas no mundo inteiro e cresce a cada dia. A operação, aliada a uma série de fatores como atividade física e comida saudável, pode ser a forma definitiva de cortar o mal pela raiz.
Se você já tentou tudo para emagrecer e os ponteiros da balança não param de subir, é bom ficar alerta, pois a obesidade é uma doença crônica. Não estamos falando só por questões estéticas ou de convívio social. Lembramos as inúmeras complicações de saúde que ela desencadeia como, por exemplo, diabetes, hipertensão arterial, colesterol e triglicérides altos, problemas cardiovasculares e respiratórios, dor nas articulações, varizes e por aí vai.... O pior é que, sem controle ou tratamento, dificilmente se emagrece e a enfermidade se transforma em mórbida - pessoas que têm, em média, acima de 40 quilos do peso ideal. "Há no Brasil cerca de dois milhões de obesos mórbidos. E este número, infelizmente, cresce a cada ano", alerta o cirurgião Luiz Vicente Berti, vice-presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica, (SP). Para quem caiu neste estágio avançado, as dietas e a atividade física já não dão conta do recado. "São raras as pessoas que conseguem perder peso, porque há, inclusive, um hormônio, o grelina, produzido no estômago sob estímulo da chegada do alimento, que aumenta o apetite. Quer dizer, a comida vira compulsão", afirma o médico Arthur Garrido Jr., coordenador da unidade de Cirurgia da Obesidade e Síndrome Metabólica do Hospital das Clínicas, (SP).

Luz no fim do túnel!

Uma das formas mais eficaz de emagrecimento definitivo em obesos mórbidos é a cirurgia bariátrica. Ela evoluiu muito e as técnicas estão cada vez mais eficientes. Mas nem todos que estão acima do peso podem encarar uma dessas. "Como toda operação envolve riscos, para se submeter ao procedimento é preciso apresentar obesidade estável há pelo menos cinco anos e ter Índice de Massa Corporal (IMC) acima de 40. Ou, ainda, estar com IMC maior que 35, porém, com outros agravantes que podem levar à morte, como diabetes, apnéia do sono, hipertensão, triglicérides alto, doença coronariana", esclarece Arthur Garrido.
Há situações em que o paciente tem indicação para a intervenção, mas antes tem de emagrecer ou estabilizar doenças. "Por tratar-se de uma cirurgia de grande porte, todo cuidado é pouco. Ela tem baixo risco letal, cerca de 0,3%, mas nada pode ser descartado", avisa ele.
Saiba que é possível fazer esta operação no SUS (Sistema Único de Saúde). O problema é que há pouco espaço disponível nos hospitais para a cirurgia da obesidade. Das 20 mil feitas por ano, apenas 10% são realizadas no SUS. "O resultado são longas filas de espera", informa o professor Arthur Garrido Jr. No Hospital das Clínicas de São Paulo, por exemplo, há uma espera de três a cinco anos. "Um ano antes da data prevista, chamamos o paciente e começamos um tratamento com a equipe multidisciplinar (cirurgião, nutricionista, psicólogo). Ele participa de grupos com outros obesos que também estão se preparando para o procedimento", complementa.
ONDE FAZER
Há cerca de 50 centros públicos no Brasil que oferecem alguns tipos de cirurgia bariátrica. São Paulo tem vários centros operando. Confira:
● CURITIBA
HOSPITAL DAS CLÍNICAS (41) 360-1800
● RECIFE
HOSPITAL DAS CLÍNICAS (81) 3454-3633
● RIO DE JANEIRO
HOSPITAL DE IPANEMA (21) 2287-2322
● MINAS GERAIS
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA (31) 3238-8100
● SÃO PAULO
HOSPITAL DAS CLÍNICAS (11) 3069-6000
SANTA CASA DE MISERICÓRDIA (11) 3226-7000
HOSPITAL DO MANDAQUI (11) 6976-2000
FACULDADE DE MEDICINA DO ABC (SANTO ANDRÉ) (11) 4993-5400
HOSPITAL SÃO PAULO (11) 5576 4522
HOSPITAL DA UNICAMP (CAMPINAS) (19) 3788-2121
HOSPITAL DAS CLÍNICAS DA FACULDADE DE MEDICINA DE RIBEIRÃO PRETO (16) 602-1000

Existem várias técnicas e a escolha depende do médico e do grau da obesidade. Conheça cada uma:
 
Gastroplastia ou fobi-capella

É a mais realizada no Brasil e grampeia parte do estômago, reduzindo o seu volume em 90 a 95%, diminuindo também a velocidade de esvaziamento, já que é colocado um pequeno anel de contenção. "Feita com anestesia geral por via laparoscópica (introdução de pinças especiais no abdômen através de 6 pequenos cortes) ou por meio de uma incisão abdominal entre 10 e 18 cm, iniciando no final do osso externo em direção ao umbigo", explica o médico Luiz Vicente Berti.
Tempo de cirurgia: cerca de 90 minutos (laparoscópica) e 120 (convencional)
Tempo de internação: três dias
Pós-operatório: os pontos das duas técnicas são absorvidos. Após a cirurgia é necessário ficar em jejum absoluto (inclusive de água) por 48 horas. Em seguida, o paciente passa para alimentação líquida e, em duas semanas, para a sólida. Dirigir automóveis só após dez dias. A volta ao trabalho acontece em torno de 15 dias, mas isso varia de acordo com cada um.
Vantagem: como o estômago está com a capacidade bem reduzida, a pessoa diminui drasticamente a quantidade de comida consumida, emagrecendo até 70% do peso total. "A perda de peso é duradoura, com baixo índice de insucesso", informa a cirurgiã geral Galzuinda Maria Figueiredo Reis, da Santa Casa de Belo Horizonte e do Hospital Life Center, MG.
Desvantagem: a pessoa come menos, por isso, há maior probabilidade de ter deficiências protéicas e anemias. O acesso ao estômago e ao duodeno também fica limitado para métodos radiológicos e endoscópicos.
Preço em média: R$ 10 a 15 mil (aberta) e R$ 12 a 18 mil (por videolaparoscopia), sem despesas hospitalares.

Banda gástrica ajustável

É realizada com a introdução de um anel que divide o órgão em dois compartimentos. Um pequeno, acima da banda, que vai armazenar pouca quantidade de comida. Quando cheio, ele causa a sensação de saciedade. O outro, maior, que é o restante do estômago normal continua recebendo e enviando o alimento para o duodeno. Esta prótese é conectada a um pequeno reservatório localizado sob a pele e facilmente alcançado por uma agulha fina. "É um tipo de funil, colocado na parte superior do estômago que garante a sensação de saciedade precoce, obrigando o paciente a comer pouco", esclarece Galzuinda. É feita com anestesia geral, somente por via laparoscópica.
Tempo de cirurgia: cerca de uma hora
Tempo de internação: 24 horas
Pós-operatório: os pequenos cortes são fechados com pontos que serão absorvidos. É preciso ficar em jejum absoluto (inclusive água) por 24 horas. No dia seguinte, começa a ingestão de líquidos e os alimentos sólidos vão sendo liberados aos poucos. Em uma semana pode retornar ao trabalho.
Vantagem: "A internação é de um dia e a pessoa volta às suas atividades normais em um período curto", diz Galzuinda. Além disso, é um método reversível, pois permite ajustes individualizados no diâmetro da prótese. Não há sutura do estômago.
Desvantagem: custo alto e perda de peso, às vezes, insuficiente. Consegue-se, a longo prazo, emagrecer cerca de 20 a 40% do peso total.
Preço: R$ 16 mil.

Existem outras formas da cirurgia, caberá ao médico analisar qual será a melhor para seu paciente.

Fonte: http://dietaja.uol.com.br

Preparos para a minha cirurgia

Hoje vou compartilhar com vocês a minha preparação para  a cirurgia. Depois da correria de consultas, exames e mais consultas, depois da autorização concluida, era a hora de preparar para o grande dia, no meu caso a minha cirurgia foi marcada para 17/04/2012. Me programei para ter duas semanas para organizar a minha vida no trabalho, em casa e preparar minha família que iria me acompanhar. Procurei deixar meu trabalho bem organizado para que na minha ausencia corresse tudo bem. Ao mesmo tempo tentava arrumar a bendita mala, (gente essa parte foi bem ilária, nossa eu descobri nesta fase que eu era muito exagerada).
Nossa a mala foi um caso a parte!
Primeiro fiz uma listinha de necessidades básicas para a mala:

* toalha de banho
* toalha de rosto
* roupao
* pijamas
* meia cirurgica
* roupas moleton
* roupas íntimas
* roupas para sair do hospital
* chinelo
* sandalia
* desodorante
* sabonete liquido
* shampoo
* condicionador
* escova de dentes
* creme dental
* escova para cabelos
* maquiagem (acreditem se quiserem, mas eu levei uma necesserie de maquiagem enorme para o hospital, kkk)
* uma pasta com todos os laudos e exames
* documentos pessoais
* meia cirúrgica (exirgência médica)
Para olhar assim nem parece muita coisa e exagero, mas no meu caso foi sim, isso tudo ai me rendeu uma mala grande de rodinha, mas a necesserie de maquiagem (kkk), mais a pasta de documentos e a bolsa (mulher sempre tem uma bolsa, kkk). Resumindo tudo, eu exagerei demais, hoje isso tudo me dá risada, mas no dia da cirurgia eu estava orgulhosa de mim mesma, pois estava com tudo organizado e não achava que nada estava exagerado.
Mas tudo faz parte da cirurgia, do preparo e principalmente da minha história que hoje conto com muito carinho e orgulho para todos vocês!
Até o proximo.



terça-feira, 9 de outubro de 2012

Liberação para a Cirurgia Bariátrica

Bom hoje vou contar como foi a minha liberação para a cirurgia, no meu caso eu possuo plano de saúde, então desta forma procurei fazer todos os exames, consultas e afins dentro das possibilidades oferecidas pelo meu plano, mas para quem não tem plano de saúde, estes profissionais estão disponíveis também na rede pública de saúde quanto na rede particular, cabe a cada pessoa procurar aquilo que esta nas suas possibilidades de fazer.
Depois de passar por todos os profissionais nas áreas indicadas pelo meu cirurgião e fazer todos os exames necessários, voltei para a consulta onde constataríamos que eu estava apta a realizar o procedimento. E chegara a hora de solicitar a liberação do plano de saúde, a qual para a minha alegria não demorou muito, dei entrada na documentação solicitada pelo plano em um dia e exatamente 48 horas após, recebi a senha de autorização para a cirurgia. Começava ali a minha contagem regressiva para a cirurgia. Entre alegrias e nervosos agora faltava pouco para chegar a hora.
Se a bariátrica for a melhor saída, saiba que todos os convênios cobrem o procedimento (basta se enquadrar nos pré-requisitos).
O SUS também faz a operação, mas a fila de espera é longa (o que não quer dizer que não aconteça, porém temos que respeitar uma série de normas desta fila), o que pode chegar de um a três anos em algumas cidades. Para realizar a cirurgia pela rede pública de saúde, procure o centro de saúde da sua região e marque uma consulta com o médico responsável pelas avaliações para redução estomacal. Ele avaliará seu caso e encaminhará ao setor de exames e todos os demais profissionais que forem necessários. Após a conclusão do processo você faz o cadastro na fila e aguarda a sua vez.
Por padrão, a cirurgia bariátrica é indicada para quem tem índice de massa corporal (IMC) acima ou igual a 40 - Para saber o seu, divida seu peso pela sua altura ao quadrado. O procedimento é indicado também para pessoas com IMC entre 35 e 40 que sofram de doenças associadas à obesidade, como hipertensão, diabetes e problemas cardíacos. Ainda assim, deve ser feita uma avaliação por medico, nutricionista e psicólogo para saber se ela é mesmo a melhor saída. Abaixo segue uma itens que tem que ser considerados antes de operar:
1- A pessoa deve ter tentado reeducação alimentar acompanhada por nutricionista e psicólogo por, ao menos, um ano;
2 - Prática de exercícios aeróbicos combinada à tentativa de reeducação alimentar para perda de peso sem sucesso;
3 - Caso esses métodos não funcionem, o acompanhamento de um endocrinologista é recomendado para buscar opções hormonais e verificar a possibilidade de uso de controladores de apetite;
4 - O uso do balão intragástrico, colocado por meio de endoscopia, reduz o apetite e é uma alternativa menos arriscada que pode ser tentada antes da operação.
Caso a pessoa não perca peso, deve considerar a cirurgia bariátrica como uma opção. Mas também tem muita gente que acha que a operação é uma forma simples para sair da obesidade. Na verdade, ela deve ser vista como a última opção, pois envolve riscos cirúrgicos e também um pós-operatório extremamente difícil, cheio de cuidados e exigências. Portanto cabe a cada pessoa pensar se realmente esta na hora de desistir da dieta e partir para a cirurgia.
Mas o essencial é ter consciência de tudo que a cirurgia abrange, desde seus benefícios até os cuidados e riscos.
Riscos da bariátrica:
Durante a cirurgia
* Infecções
* Hemorragias
* Embolia pulmonar
* Trombose

Pós-Cirúrgicos
* Falta de vitaminas e minerais, mesmo com a ingestão de suplementos
* Osteoporose
* Baixa imunidade
* Queda de cabelo e enfraquecimento das unhas
* Anemia
* Depressão e substituição da vontade de comer por compulsão por jogos, bebidas ou compras.

Portanto é fundamental durante todo o processo pré-operatório e pós-operatório que seja acompanhado por seus médicos de confiança, pois eles serão necessários durante toda a sua readaptação.

Até a próxima!
Bjus

sexta-feira, 5 de outubro de 2012

Pré requisitos indispensáveis para a Cirurgia Bariatrica

Na primeira consulta é avaliado o IMC do paciente. Se esse estiver acima de 40 ou acima de 35 com 2 ou mais comorbidades associadas, há possibilidade de indicação cirúrgica (exceto crianças que passam por transformações globais e podem eliminar a obesidade naturalmente). Os adolescentes devem ser avaliados caso a caso.

Para que de fato a cirurgia seja necessária algumas condições precisam ser cumpridas:

a) Insucesso do tratamento clínico comprovado por endocrinologista .
Seria irresponsabilidade indicar uma cirurgia de grande porte e com riscos de vida sem antes tentar todos os recursos clínicos disponíveis. Alguns clínicos só consideram insucesso do tratamento quando o mesmo foi tentado por período de no mínimo 2 anos.

b) Avaliação Psicológica sugerindo que o paciente esteja seguro de si e que não seja portador de algum distúrbio psíquico grave. Fica claro que todo paciente obeso tem algum grau de compulsão alimentar que traz prazer. Por vezes esse é o grande prazer da vida dessas pessoas. A cirurgia bariátrica certamente não permitirá que o paciente continue tendo tal prazer. A intenção é que o paciente descubra novos prazeres após a cirurgia, como esportes, convívio social e profissional, namorar, etc.. Porém, existe um tipo de paciente obeso que não consegue ser feliz sem o prazer compulsivo da gula. Se esse paciente for submetido à cirurgia facilmente será vitima de insatisfação, depressão, etc..
Vale ressaltar que é necessário um preparo psicológico para que o paciente passe por essa mudança de forma serena.

O psicólogo precisa ter certeza que o paciente amadureceu bem a idéia da cirurgia e que não se trata de uma decisão em um momento de euforia (os obesos são compulsivos e sujeitos a fases maníaco-depressivas). Também, precisamos ter certeza que o paciente compreendeu que a cirurgia oferece riscos e que o seu sucesso depende muito da colaboração dele: não comer doces ou pastosos, comer apenas duas pequenas refeições por dia, comer bem devagar e mastigar muito bem os alimentos.

Cabe ao psicólogo conversar com o paciente sobre o uso de álcool ou drogas.

É fundamental que a família participe dessa decisão e é interessante que o psicólogo promova reuniões familiares para abordar o tema em grupo. Como o papel de suporte da família após a cirurgia é decisivo, é importante que todas as dúvidas da família sejam esclarecidas antes da cirurgia (ex. como ajudar em caso de vômitos, tristeza, etc.).
É adequado o termo  "Preparação psicológica préoperatoria". O psicologo deve preparar o paciente para as transformações que serão causadas pela cirurgia. Só devemos fazer o procedimento cirúrgico o paciente bem preparado e bem orientado, mas principalmente o paciente decidido e ciente de tudo que o procedimento inclui. Sem o “sinal verde do psicólogo” não é possível indicar essa cirurgia.
Uma vez constatado que o paciente tem indicação cirurgica (IMC acima de 40 ou acima de 35 com 2 comorbidades associadas) e que ele preenche os pré-requisitos (esgotar as tentativas clinicas e ter o sinal verde do psicologo) podemos iniciar os preparativos para a cirurgia.
Indiferente se a cirurgia será particular, por convenio ou pelo SUS, é muito importante respeitar os requisitos, pois não é um procedimento qualquer, trata se de um procedimento com efeitos para a vida toda.

Exemplos de cirurgias.
Texto e argumentos extraídos da internet. 

quinta-feira, 4 de outubro de 2012

Aceitando a Gastroplastia!


Preparei tudo com muito carinho, muita calma e principalmente, procurei me instruir da melhor maneira para saber tudo que eu iria passar. Tudo que mudaria e como seria o antes e o depois. Fui carinhosamente ajudada por diversas pessoas, umas da área da saúde, outras apenas amigas de longas datas, novos amigos que partilhavam do mesmo problema, reuni o máximo que pude de tudo aquilo que a partir dali faria parte da minha nova vida. Deixei o medo de lado e abracei com Deus (acredito em Deus e sei que ele fará as melhores escolhas para mim). 
Assim fiz minha escolha e segui em busca da minha cura:

Processo pré operatório:

Fiz a escolha do meu cirurgiao da seguinte forma, optei pelo profissional da area que me passou maior segurança e tranquilidade, afinal se tratava da minha vida, da minha saúde, desta forma eu escolhi o melhor para mim!

Meu médico: 

DR. PAULO DE TARSO VAZ DE OLIVEIRA . CRM 15.387 
Formado em 1982, na Faculdade de Ciências Médicas/MG
Residência em Cirurgia Geral pela Santa Casa Saúde (Belo Horizonte)
Cirurgião do Hospital Governador Israel Pinheiro
Professor-assistente de Cirurgia do Aparelho Digestivo da Faculdade de Ciências Médicas/MG
Titular da Sociedade Brasileira de Cirurgia Bariátrica
Membro da Sociedade Brasileira de Vídeo-cirurgia

Minha clínica: 

GASTROCENTER
Competência e excelência na qualidade do atendimento médico humanizado, com especialidade na prevenção e tratamento das doenças do Aparelho Digestivo.

A GASTROCENTER, Instituto de Cirurgia e Gastroenterologia, sustenta este propósito desde 1992. Fundada por um grupo de médicos altamente qualificados, possui agregado ao seu corpo clínico vários outros profissionais com a competência necessária para a oferta de um atendimento direcionado e especializado.
Localizada em uma região de fácil acesso, na área hospitalar da capital mineira, a GASTROCENTER disponibiliza uma infraestrutura de altíssima qualidade, com modernos equipamentos e recursos tecnológicos.
Além de prestar atendimento clínico, a GASTROCENTER disponibiliza também um modelo de atendimento ambulatorial, planejado para atender as necessidades de saúde dos seus pacientes com consultas, exames e pequenos procedimentos em um único espaço. E, caso o tratamento venha necessitar de intervenções cirúrgicas, os médicos da GASTROCENTER estão aptos e preparados para a sua efetivação, tanto na clínica quanto em hospitais credenciados.
Rua Piauí, número 778 - Bairro Funcionários - Belo Horizonte/MG
Telefone: 31-3247-3000 - www.gastrocenter.com.br
Médicos Auxiliares do Processo:
Psiquiatra: Dr. Sergio Willian Rezende - Contato: 31-3337-4007
Pneumologista: Dra. Andreia Gomes Chiari - Contato: 31-3449-7012
Endocrinologista: Dr. Celso Melo dos Santos - Contato: 31-3213-9661
Nutricionista: Dra. Juliana Algarves Magalhães  - Contato: 31-4020-4020(Atendimento Unimed-BH)
Psicologa: Dra. Fabricia Silveira - Contato: 31-4020-4020 (Atendimento Unimed/BH)
Endoscopia: Dr. Jose Vieira - Contato: 31-3247-3000 (Clinica Gastrocenter)
Ultrassonografia: Dr. Renato Vieira - Contato: 31-3247-3000 (Clinica Gastrocenter)
Cardiologista: Dra. Claudia Madeira de Miranda - Contato: 31- 3339-8000 (Hosp. Madre Tereza)
Fisioterapeuta: Equipe de fisioterapia do Hospital Biocor - Contato: 31 - 3289-5000
RX: Hospital Madre Tereza - Contato: 31 - 3339-8000
Exames: Laboratório São Marcos - Contato: 31 - 2104-0100

Hospital onde realizei a cirurgia:
Biocor Instituto 
Alameda da Serra, 217 - Vila da Serra - Nova Lima - Contato: 31 - 3289-5000

Deixo claro que todos os profissionais que estão aqui foram escolhidos por mim para o meu processo cirúrgico, foram pessoas que cuidaram de mim e que tenho confiança. Mas cada pessoa escolhe seus profissionais da forma que lhe convém! Todo ser humano é livre de suas escolhas.
Ate breve.