quarta-feira, 17 de outubro de 2012

O meu dia da cirurgia!

Chegou o meu dia, 17/04/2012, as 12 horas estava me internando, cheguei com 30 minutos de antecedência para providenciar toda a documentação necessária para a minha internação. Hora de fazer a chamada para conferir se estava com tudo a postos, rsrs bolsa, ok; necesserie de maquiagem, ok; mala, ok; pasta de documentos, ok; mamãe, ok; (claro que eu queria a minha mãe bem pertinho de mim.); amiga, ok; tia, ok; bom acho que trouxe tudo e todos!
Se me perguntarem como eu estava me sentindo, vou responder que até chegar a hora da cirurgia, procurei não tentar sentir e nem compreender sensações. Não me despedi da minha filha, achei que isso iria nos desgastar sem necessidade. Deixei ela com minha prima que eu sabia que ela estaria em ótimas mãos e que ela por mais que se preocupasse com minha cirurgia, ela teria muito carinho e atenção para ajudar a passar aquele período, falei com ela apenas que a mamãe voltava logo. No hospital fui com minha mãe, minha tia e uma amiga muito querida, ficamos todas juntas ate o meu momento de ir para a sala de cirurgia, na hora de entrar abracei a todas e segui minha escolha, sem dar muito tempo para emoções.
Fiquei 10 minutos na sala de espera, sozinha no bloco, aguardando a sala de operação ficar pronta, foram os minutos que tive para pensar em tudo que havia feito na minha vida, naquela decisão de fazer a cirurgia, no medo de que algo não pudesse dar certo, mas aproveitei os minutos e conversei com Deus, deixei claro que eu queria viver, que aquela seria a minha porta para uma vida melhor e mais saudável, e que eu queria viver para retomar todas as minhas responsabilidades e principalmente para amar e ficar feliz com todas as pessoas da minha família. Meu maior motivo para viver era minha pequena Beatriz, de 10 anos!!! Eu quero viver e vou viver!
Logo em seguida veio uma enfermeira muito doce, seu nome era Bárbara (nome de minha outra prima que adoro muito), ela veio doce e começou a conversar comigo, e o medo passou. Já no bloco cirúrgico, deitada na maca cirúrgica lembro-me de que chegaram o anestesista e seu nome era Dr. Thiago (mais um nome de primo), comecei achar que tudo era um sinal de Deus que eu estava com pessoas de nomes que eu amava e mais uma vez elevei meu pensamento e agradeci a Deus, meu Cirurgião chegou todo alegre e me perguntou como eu estava me sentindo, eu balancei a cabeça e sorri, pois já estava no inicio do sedativo, olhei para um relógio que estava na parede, eram exatamente 13h20minh, a partir dai um intervalo (...) de 3 horas, depois me lembro de uma voz calma me chamar, avisando que a cirurgia havia terminado, eu me sentia com muito sono, mas mesmo meio sonolenta consegui olhar novamente para o relógio já eram 16h21minh, e em pensamento agradeci a Deus por estar viva e poder ver tudo aquilo. Ao ser perguntado se estava tudo bem, eu disse que sim, porem sentia um frio gigantesco, nossa que frio, tive uma pequena hipotermia, que foi contornada e em 2 horas após o termino da cirurgia já estava indo para o quarto rever minha família.
Rever todos eles era muita alegria, nossa eu me sentia super bem e feliz, ao ver mamãe foi tudo de bom, todos com aquelas carinhas de susto, medo e alegria tudo misturado e eu ali feliz em rever todos. Todos querendo que eu ficasse quieta e sem conversar e eu doida para ligar para a minha filha, nossa eu precisava ouvir minha Bonequinha e mostrar para ela que eu estava bem, e o fiz, liguei e conversei um pouco com ela isso me fez sentir melhor. Eu me sentia muito bem, sem dores, sem incômodos. Fiquei com o soro onde era feita toda a minha medicação e com a sonda para evitar que eu precisasse me levantar, estava com dieta suspensa, já sentia minhas pernas, não havia mais efeito da anestesia, portanto estava me sentindo muito bem e feliz. Agora era a hora de fazer um bom repouso e cuidar da minha recuperação.
E claro que mais uma vez agradeci a Deus, pois eu me sentia muito feliz e bem, não parecia que havia passado por um procedimento de tantos detalhes e precisões.
Agora eu já estava Gastroplatizada, era a hora de cuidar de mim!

Eu e as malas!|

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